Sinto-me só, em meio a tantos.
Quero te ouvir, em
meio ao pranto,
De quem te ama, amor humano.
Com incertezas, temores, espanto.
Nesta hora de pavor e tristeza,
O vazio de Ti já me devora.
Prensas-me no jardim, tão taciturno.
Sobram-me os gemidos,
como quem ora.
Não há anjos a me consolar,
No absurdo, genuflexo, te adorando,
Seguirei a via, minha crucis.
Meu suor é só suor, mas também sangro.
Venham amigos de
jornada,
Para grande festa às
avessas,
Celebremos com fel servido em cálices,
Tua vontade, a recompensa.