Não são as cercas que te prendem,
Nem o pasto que te basta,
Nem a quietude dos riachos,
Ou a segurança do rebanho.
Não é o medo, nem a solidão.
É o que tu és, tua essência.
Seja inverno, verão, ou estiagem,
Nos vales, campos, montes, ou
bosques.
Eu te conheço.
Tu me conheces.
Se errares o caminho,
Quando as trevas densas te cercarem,
Confia no que é, ovelha.
Confia no que sou, pastor.
Há abismos que te rodeiam,
E os perigos que te cercam,
Não poderiam te impedir
De ouvires a minha voz,
A chamar pelo teu nome.
E mesmo ferida, eu te ouço,
Não temas!
Minha vara e cajado te consolam,
Teu a aprisco te espera.
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