“Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” (Salmos 42:1)
Como diria a música que foi sucesso nos anos 90 do grupo Titãs: “você tem fome de que? Você tem sede de que? A gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte...”, eu me pergunto assiduamente, do que nós cristãos temos fome? Do que realmente temos sede?
Não é novidade para ninguém que vivemos na era da imagem, na era das projeções, das fantasias, onde o valor atribuído a algo ou alguém está diretamente relacionado aquilo que esse indivíduo aparenta. Se observarmos o comportamento das sociedades antigas, dos heróis da cristandade de outrora, veremos que, o valor era atribuído ao ser, mas com evolução histórica da sociedade (e proporcional “involução” da espiritualidade observável nos arraiais cristãos), com o advento do capitalismo, mudou-se o paradigma, e o status passou a ser o que o indivíduo possui, o status é determinado pelo ter. Mas, na pós-modernidade, somos avaliados por aquilo que parecemos, a imagem que vendemos determina a nossa aceitação.
Mas o grande problema de uma espiritualidade de aparências, é justamente o fato que por definição, o espírito fala de essências interiores, fala de tudo aquilo que carregamos dentro do peito, fala de valores não observáveis, ou seja, como aparência é sempre uma projeção de algo que na maioria das vezes não corresponde ao que somos, teremos como resultado em breve, um país impregnado de cristãos, porém cada vez mais distante do verdadeiro Evangelho. Se não conseguirmos transcender o “self-service” religioso, sofreremos de uma crônica anorexia espiritual.
E respondendo a pergunta dos Titãs: comida, bebida, diversão, arte, não podem saciar a minha sede por uma existência cheia de vida e espiritualidade autêntica. O próprio Cristo responde onde está a única fonte capaz de nos embebedar de vida espiritual: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.” (João 7:37).
Para beber de Jesus (com isso não faço alusão alguma ao guaraná “Jesus”, ao qual descobri a existência recentemente!), eu devo admitir que uma existência baseada em aparências e em uma auto-imagem formada pela opinião alheia, é absolutamente frustrante pela sua incapacidade de saciar a sede do ser, de apaziguar a alma, de gerar satisfação. Em segundo lugar, ir a Jesus não significa ir ao templo onde a religião é praticada em nome dele, não significa, a priori, mudança de comportamento ou de fé religiosa, não significa um estereótipo comportamental. Quem tem sede, não tem exigências a fazer, a não ser a única e imprescindível; saciar-se. E só bebe da fonte eterna que é Cristo, quem nele mergulha pela fé, sem preconceitos, sem condições, sem barganhas, sem intermediários, ou seja, apenas mergulha com a certeza de experimentar o refrigério que “fonte” alguma desta vida pôde produzir, por isso se entrega, por isso se rende a este convite amoroso.
Para encontrar esta fonte inesgotável, este oásis em meio ao deserto da pós-modernidade, não precisamos ir a nenhum lugar, e nem praticar nenhuma peregrinação espiritual, não precisamos pagar nenhum pedágio, não precisamos de intermediários, teremos sim de discernir as “miragens” que estão diante de nós, e para isso a única bússola confiável é a Bíblia, Palavra de Deus, em cujas páginas, milhares e milhares de pessoas têm encontrado paz, alívio, e satisfação para as necessidades da alma. Por isso, gostaria de terminar citando as palavras de Jesus, em Jo 4.14: “ Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.”
Imagem não é nada, sede é tudo, beba do Espírito !
Como diria a música que foi sucesso nos anos 90 do grupo Titãs: “você tem fome de que? Você tem sede de que? A gente não quer só comida, a gente quer comida diversão e arte...”, eu me pergunto assiduamente, do que nós cristãos temos fome? Do que realmente temos sede?
Não é novidade para ninguém que vivemos na era da imagem, na era das projeções, das fantasias, onde o valor atribuído a algo ou alguém está diretamente relacionado aquilo que esse indivíduo aparenta. Se observarmos o comportamento das sociedades antigas, dos heróis da cristandade de outrora, veremos que, o valor era atribuído ao ser, mas com evolução histórica da sociedade (e proporcional “involução” da espiritualidade observável nos arraiais cristãos), com o advento do capitalismo, mudou-se o paradigma, e o status passou a ser o que o indivíduo possui, o status é determinado pelo ter. Mas, na pós-modernidade, somos avaliados por aquilo que parecemos, a imagem que vendemos determina a nossa aceitação.
Mas o grande problema de uma espiritualidade de aparências, é justamente o fato que por definição, o espírito fala de essências interiores, fala de tudo aquilo que carregamos dentro do peito, fala de valores não observáveis, ou seja, como aparência é sempre uma projeção de algo que na maioria das vezes não corresponde ao que somos, teremos como resultado em breve, um país impregnado de cristãos, porém cada vez mais distante do verdadeiro Evangelho. Se não conseguirmos transcender o “self-service” religioso, sofreremos de uma crônica anorexia espiritual.
E respondendo a pergunta dos Titãs: comida, bebida, diversão, arte, não podem saciar a minha sede por uma existência cheia de vida e espiritualidade autêntica. O próprio Cristo responde onde está a única fonte capaz de nos embebedar de vida espiritual: “Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.” (João 7:37).
Para beber de Jesus (com isso não faço alusão alguma ao guaraná “Jesus”, ao qual descobri a existência recentemente!), eu devo admitir que uma existência baseada em aparências e em uma auto-imagem formada pela opinião alheia, é absolutamente frustrante pela sua incapacidade de saciar a sede do ser, de apaziguar a alma, de gerar satisfação. Em segundo lugar, ir a Jesus não significa ir ao templo onde a religião é praticada em nome dele, não significa, a priori, mudança de comportamento ou de fé religiosa, não significa um estereótipo comportamental. Quem tem sede, não tem exigências a fazer, a não ser a única e imprescindível; saciar-se. E só bebe da fonte eterna que é Cristo, quem nele mergulha pela fé, sem preconceitos, sem condições, sem barganhas, sem intermediários, ou seja, apenas mergulha com a certeza de experimentar o refrigério que “fonte” alguma desta vida pôde produzir, por isso se entrega, por isso se rende a este convite amoroso.
Para encontrar esta fonte inesgotável, este oásis em meio ao deserto da pós-modernidade, não precisamos ir a nenhum lugar, e nem praticar nenhuma peregrinação espiritual, não precisamos pagar nenhum pedágio, não precisamos de intermediários, teremos sim de discernir as “miragens” que estão diante de nós, e para isso a única bússola confiável é a Bíblia, Palavra de Deus, em cujas páginas, milhares e milhares de pessoas têm encontrado paz, alívio, e satisfação para as necessidades da alma. Por isso, gostaria de terminar citando as palavras de Jesus, em Jo 4.14: “ Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.”
Imagem não é nada, sede é tudo, beba do Espírito !
7 comentários:
Cara, Excelente texto...
Realmente temos visto muito atualmente uma espiritualidade de aparência e de essência vazia...
Lembrei de um texto do Caio Fábio em que Ele diz que muitos têm preferido as águas mortas da fonte de Jacó (onde abunda a aparência e o orgulho da religião vazia) à Fonte de Água Viva de Jesus Cristo.
Enquanto Uma sacia a sede imediatamente e brota até a eternidade, a outra fica prolongando a sede mais e mais, e gerando ilusão e engano.
Já adicionei teu blog aos feeds do meu orkut, e tb adicionarei aos favoritos do meu blog.
Que Deus continue te abençoando...
Como vc bem fala no texto da igreja!
Jesus ainda freqüenta a igreja. Esse talvez seja o principal motivo, pois se não houvesse mais a presença do Cristo nas reuniões, templo e religiões cristãs, então não valeria mais a pena estar lá. ainda existe um povo que não retrocede na sua esperança, que sabe que é de Deus, e por ser de Deus, não desiste nunca. Aliás, nós não desistimos, por que Ele não desistiu, e prometeu que, onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome, ele ali estará.
Que as mudanças comecem na minha vida, na sua vida, então haverá esperança para a igreja.
FIQUEI sem palavras é a mais pura verdade isso
Se Jesus não desiste quem o homem pensa que é para desistir das igreja do senhor!
A PAZ
Concordo com o texto.
Eu sempre prego isso nas comunidades:
"MEU JESUS NÃO HABITA EM PAREDES ONDE HOMENS SEM RESPONSABILIDADE ALGUMA ANDAM DE TERNO, CARREGAM A BÍBLIA EMBAIXO DO SUVACO E BARGANHAM COM DEUS".
Meu Jesus é este do texto que o amigo escreveu: "o que está na Bíblia a nossa única bússola confiável".
Ps: o amigo Júlio citou Caio Fábio, não creio que um homem como ele seja uma fonte confiável.
"Digas com quem tu andas; que Eu direi quem tu és".
Ps: o amigo Júlio citou Caio Fábio, não creio que um homem como ele seja uma fonte confiável.
"Digas com quem tu andas; que Eu direi quem tu és".
Li um texto dele na Internet na semana passada, e coincidentemente falava sobre o assunto que o tópico fala.
Não conheço a vida do Caio Fábio, sei que Ele errou, mas se Ele buscou o arrependimento, foi perdoado por Deus, quer queram os homens, quer não...
Não o Julgarei, pois Juiz é Deus.
Quanto a Frase "Digas com quem tu andas; que Eu direi quem tu és", Espero que você não tenha me julgado sem ao menos me conhecer...
desculpe se fugi do propósito do tópico neste post, mas achei que tinha o direito da réplica...
Tréplica
O juízo só a Deus pertence.
Quem sou eu para julgar?
Sou carne e osso, estou encoberto de pecados e sei que Jesus sempre está disposto a perdoar.
Caro Júlio, quem permanece no pecado não é pecador é burro e vindo de um ser que se julga pastor e que o filho usa drogas e participa de eventos homossexuais, creio que diante de Deus isso é bem anormal.
Caro, Amigo...
Como já disse anteriormente, não conheço a vida dele, apenas li um texto dele a uma semana atrás e me lembrei dele no momento em que lia o post deste blog.
Quanto ao Filho do Caio Fábio, uma coisa é a vida do pai a outra é a do filho...
Se o filho dele vive no pecado, ore por ele, e não julgue o pai pelos erros do filho.
uma pequena passagem bíblica a este respeito:
" A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Mas se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e preceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá.
De todas as suas transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou viverá."
(Ezequiel 18:20-22)
Por mim chega, não quero mais debater sobre a vida de ninguém, e ao invés de julgar apenas intercedo para que Deus abençoe...
um abraço, e que Deus te abençoe...
Júlio
"Quanto ao Filho do Caio Fábio, uma coisa é a vida do pai a outra é a do filho... "
Interessante vc citar esta frase. Julga-se no entanto que vc conhece o evangelho como conta gotas.
Como se trata de um pastor, vai dar uma lidinha lá no livro de Timóteo e veja o que Paulo escreveu naquela época de como deve ser A VIDA DO PASTOR E DE SUA FAMÍLIA, óbvio que inclui os filhos dos mesmos.
Deus te abençoe.
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