O rato roeu a roupa do Rei de Roma
Roeu o caráter, roeu a honra.
O rato roeu a roupa do seu José,
Roeu a unha, roeu o pé.
O rato roeu a roupa já escondida,
Roeu a morte, roeu a vida.
O rato roeu a ponta da sua corda,
E vê se acorda, vê se acorda.
O rato roeu a ponta do seu chapéu,
Roeu o inferno, roeu o céu.
O rato se escondeu para ir dormir,
Não está aqui, não está ali.
O rato roeu toda a sua "verdade"
Mas ele não tem vaidade.
O rato deixa as honras pra quem quiser
Ele não quer mais a unha, não quer mais o pé.
Só o autor quer deixar a mensagem do recado seu,
Cadê a mensagem?
O rato roeu.
Alex Nunes, em 30/09/1991 (com 14 anos)