Talvez alguns anos atrás eu não teria a menor dificuldade em dizer para qualquer pessoa inúmeras razões para justificar o seu ingresso ou permanência em uma igreja “evangélica”. Mas hoje, devo confessar que não tenho mais a mesma facilidade. Não que o Cristo a quem sirvo e tenho como Senhor tenha mudado, não que a mensagem da Cruz tenha perdido a eficácia, mas a igreja enquanto instituição mudou. A igreja deveria servir a Cristo, mas hoje em dia, em muitos lugares, tem servido a outros “senhores”, a interesses completamente opostos ao Reino de Deus. A igreja deveria servir ao próximo, deveria servir para promover vida, porém, é inegável que muitos têm feito da “casa de oração”, um “covil de ladrões e mercadores da Palavra”.
Mas, mesmo com minha alma um tanto “amarga”, fiquei meditando em motivos para continuar na igreja, e decidi compartilhar com todos aqueles que em algum momento da sua caminhada na fé, também já fizeram este questionamento.
A igreja é o que a Igreja faz. A igreja enquanto instituição é formada por todos os tipos de indivíduos. Há os interesseiros, os neuróticos, os frustrados, os manipuladores, os estelionatários da fé, há aqueles com sede de poder, e existem também os cristãos sinceros. É exatamente neste tipo de cristão, o autêntico, aquele que não se conforma com o erro, aquele que não negocia a sua fé, que está arraigado em Cristo de tal modo que não há vento de doutrina que o arranque, que reside a esperança da igreja. Pois a mão de Deus se move na história através da consciência e das atitudes destes indivíduos, que fazem e refazem, que destroem para reconstruir a história da igreja cristã.
A forma serve enquanto não for desprovida de essência. Quero dizer com isso que, a igreja como instituição não pode e não deve ser descartada enquanto preservar nas suas doutrinas e práticas a essência pela qual ela foi estabelecida, ou seja, promover a comunhão entre os santos (salvos), anunciar as boas novas da salvação (proclamar o Evangelho), adorar a Deus, e vivenciar os valores éticos do Reino de Deus. Enquanto essas características estiverem presentes, ainda que de forma cada vez mais tênue, a igreja institucional não deve ser rejeitada.
A igreja como instituição promove a dignidade do ser humano, defendendo valores que estão caindo em desuso. Através da conversão, todos têm direito a serem feitos “novas criatura”, com novos valores, perdão, ou seja, a começar de novo. Quantas e quantas pessoas conhecemos que, estavam no fundo do poço, e através da fé que abraçaram através da pregação de alguma igreja, conseguiram reestruturar as suas vidas? Além disto, os valores éticos defendidos nas maiorias das igrejas ainda são fundamentais, e tornar-se-ão um novo paradigma na sociedade quando esses mesmo valores que apregoamos tornarem-se uma prática em nossas vidas.
Jesus ainda freqüenta a igreja. Esse talvez seja o principal motivo, pois se não houvesse mais a presença do Cristo nas reuniões, templo e religiões cristãs, então não valeria mais a pena estar lá. Mas, a despeito de toda zombaria e escárnio que tem se feito com o nome de Deus, mesmo com todos os erros, mesmo com a perda da identidade de muitas igrejas, Jesus não desistiu delas! Veja ao seu redor, ainda há conversões genuínas, ainda existe cura para o doente, ainda existe um povo que não retrocede na sua esperança, que sabe que é de Deus, e por ser de Deus, não desiste nunca. Aliás, nós não desistimos, por que Ele não desistiu, e prometeu que, onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome, ele ali estará.
Que as mudanças comecem na minha vida, na sua vida, então haverá esperança para a igreja.
Paz e Renovo sobre a tua alma.
Mas, mesmo com minha alma um tanto “amarga”, fiquei meditando em motivos para continuar na igreja, e decidi compartilhar com todos aqueles que em algum momento da sua caminhada na fé, também já fizeram este questionamento.
A igreja é o que a Igreja faz. A igreja enquanto instituição é formada por todos os tipos de indivíduos. Há os interesseiros, os neuróticos, os frustrados, os manipuladores, os estelionatários da fé, há aqueles com sede de poder, e existem também os cristãos sinceros. É exatamente neste tipo de cristão, o autêntico, aquele que não se conforma com o erro, aquele que não negocia a sua fé, que está arraigado em Cristo de tal modo que não há vento de doutrina que o arranque, que reside a esperança da igreja. Pois a mão de Deus se move na história através da consciência e das atitudes destes indivíduos, que fazem e refazem, que destroem para reconstruir a história da igreja cristã.
A forma serve enquanto não for desprovida de essência. Quero dizer com isso que, a igreja como instituição não pode e não deve ser descartada enquanto preservar nas suas doutrinas e práticas a essência pela qual ela foi estabelecida, ou seja, promover a comunhão entre os santos (salvos), anunciar as boas novas da salvação (proclamar o Evangelho), adorar a Deus, e vivenciar os valores éticos do Reino de Deus. Enquanto essas características estiverem presentes, ainda que de forma cada vez mais tênue, a igreja institucional não deve ser rejeitada.
A igreja como instituição promove a dignidade do ser humano, defendendo valores que estão caindo em desuso. Através da conversão, todos têm direito a serem feitos “novas criatura”, com novos valores, perdão, ou seja, a começar de novo. Quantas e quantas pessoas conhecemos que, estavam no fundo do poço, e através da fé que abraçaram através da pregação de alguma igreja, conseguiram reestruturar as suas vidas? Além disto, os valores éticos defendidos nas maiorias das igrejas ainda são fundamentais, e tornar-se-ão um novo paradigma na sociedade quando esses mesmo valores que apregoamos tornarem-se uma prática em nossas vidas.
Jesus ainda freqüenta a igreja. Esse talvez seja o principal motivo, pois se não houvesse mais a presença do Cristo nas reuniões, templo e religiões cristãs, então não valeria mais a pena estar lá. Mas, a despeito de toda zombaria e escárnio que tem se feito com o nome de Deus, mesmo com todos os erros, mesmo com a perda da identidade de muitas igrejas, Jesus não desistiu delas! Veja ao seu redor, ainda há conversões genuínas, ainda existe cura para o doente, ainda existe um povo que não retrocede na sua esperança, que sabe que é de Deus, e por ser de Deus, não desiste nunca. Aliás, nós não desistimos, por que Ele não desistiu, e prometeu que, onde estiverem dois ou três reunidos em Seu Nome, ele ali estará.
Que as mudanças comecem na minha vida, na sua vida, então haverá esperança para a igreja.
Paz e Renovo sobre a tua alma.